segunda-feira, 29 de junho de 2015

Arvores de outro mundo

No mundo inteiro, existem árvores extremamente fantásticas que parecem vir de outro planeta; exóticas, perfumadas, fecundas, ou simplesmente lindas. Que tal fazer uma pausa e se recostar sobre a sombra de alguns desses seres vivos excepcionais?
1 – Sangue de Dragão
Provavelmente a mais sobrenatural e misteriosa de todas, a árvore de sangue de dragão tem a paisagem de aparência mais alienígena da Terra. A resina vermelha que a árvore produz é usada em batons, magia ritual e alquimia. Em rituais de vodu, parece atrair amor ou dinheiro (nunca os dois, já sabe né) ou pode simplesmente ser usada para refrescar o hálito ou como pasta de dente.
2 – Abricó-de-macaco ou árvore bola-de-canhão
A árvore apropriadamente chamada de bola-de-canhão, comum a partes do norte da América do Sul e Caribe, muitas vezes exige uma placa de alerta embaixo dela: seus frutos podem cair quando maduros, e uma vez que têm mais de dez centímetros de diâmetro, podem facilmente matar um homem. Não é legal plantar essas árvores perto de calçadas e ruas. Mas se conseguir chegar perto, entretanto, você terá uma grande visão de suas flores incríveis.
3 – Bombax ou árvore do algodão de ceda
Outra árvore com flores exóticas fantásticas é a Bombax, também conhecida como árvore do algodão de seda. Essa árvore pertence a uma família de baobá, é originária da Índia e traz muita cor para as ruas do Oriente Médio e Ásia (especialmente Israel e Índia). Tem grandes flores vermelhas, tão intensamente coloridas que quase parecem ser feitas de plástico.
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Aparentemente, essa árvore magnífica pode ser cultivada em miniatura, como uma árvore de bonsai, a partir de uma única semente plantada (esquerda). À direita, outra da família, Bombax ellipticum, em forma de concha de tartaruga.
Um tipo de árvore Bombax ainda tem uma história sinistra associada a ela: de acordo com o folclore de Trinidad e Tobago, o “Castelo do Diabo” é uma árvore do algodão de seda que cresce nas profundezas da floresta em que Bazil, o demônio da morte, foi preso por um carpinteiro. Segundo a lenda, o carpinteiro enganou o diabo para entrar na árvore (na qual ele esculpiu sete quartos, um acima do outro), e Bazil ainda reside lá.
Por último, essas árvores ainda podem ter raízes enormes, como as da foto abaixo, um emaranhado incrível no lago Camecuaro, no México.
4 – Árvore-de-pão-de-macaco
Falando de baobás, a árvore-de-pão-de-macaco pode vir em muitas formas estranhas, como o formato de garrafa da foto da direita, ou pode alcançar o céu com a raiz nua, como galhos, criando a ilusão de ser plantada de “cabeça para baixo” (à esquerda).
Baobás armazenam muita água em seus troncos inchados: até 120.000 litros. Alguns troncos vazios eram tão grandes que foram rotineiramente usados como prisões na Austrália Ocidental. Em uma árvore, podia caber até 5 pessoas dentro.
E porque esse nome? Pão de macaco? Complicado dizer. Os frutos da árvore são também chamados de “frutas de Judas” (a fruta tem 30 sementes dentro, como 30 “moedas de prata”). As flores brancas (direita) são polinizadas por morcegos.
Como presente, as foto abaixo foram tiradas no local onde essas árvores podem ser melhor fotografadas, em Madagascar.
5 – Figueira-de-bengala
Essa é uma figueira enorme, com uma sombra maravilhosa: a árvore Banyan (Ficus benghalensis) é a árvore nacional da Índia, também chamada de figueira-de-bengala. No país, as pessoas adoram esta árvore, vagando entre suas poderosas raízes aéreas: ela pode crescer tanto quanto um quarteirão inteiro, como, por exemplo, a Grande Árvore Banyan, que por si só é uma floresta (sim, a foto abaixo é de uma única árvore).
Em um ponto da história, essa era a maior árvore do mundo em termos de área da copa; uma estrada de 330 metros de comprimento foi construída em torno de sua circunferência, mas a árvore continua a se espalhar para além dela. A circunferência de todo o complexo de árvores cultivadas a partir de um ancestral central – ainda muito vivo e com tudo conectado a ele – é medida em quilômetros.
6 – Tulipeira
A bisnagueira, tulipeira-do-gabão ou chama-da-floresta tem o potencial de se tornar uma espécie invasora, mas muitas vezes é plantada em áreas urbanas. Quem sabe um dia veremos uma cidade inteira tomada por essas grandes florações laranjas. As sementes dessa espécie também são polinizadas por morcegos (e acredita-se que crianças usem seus botões para brincar de esguichar água uns nos outros). As flores podem ser um pouco irritantes, mas a árvore em si tem uma forma muito bonita.
7 – Jacarandá
Joia da Austrália e da Nova Zelândia, a árvore Jacarandá tem belas flores roxas.
Bônus
Conheça outras árvores com formas esquisitas, moldadas pelo vento, ou por outros elementos naturais…
…ou moldadas por seres humanos, como parte de uma certa arte arbórea, arquitetura viva!
Mesmo árvores mortas podem ser bastante expressivas:
E por fim, fique com a imagem do que é provavelmente a árvore mais encantadora do mundo. Para quem é fã de Tolkien (autor de O Hobbit e Senhor dos Anéis), dá quase para ouvir o canto dos elfos, não?[DarkRoastedBlend]

Fonte...Net

domingo, 14 de junho de 2015

“A simplicidade é o último grau de sofisticação”.


Esta frase do Leonardo da Vinci representa o que penso sobre comidas. Adoro o simples. Não que não goste das coisas mais complexas, mas acho que no simples colocamos nossa alma, doamos um pouco de nós naquilo que preparamos. O carinho é mais visível.
Chá de maçã 1
Um jeito de servir, um enfeite sem afetação e a sofisticação surge de onde ninguém conseguiria supor. Algumas pessoas tem este dom. É um jeito de fazer as coisas mínimas transformarem-se em acontecimentos. É um dom que vem do coração, espontâneo e que encanta quem tem a sorte de compartilhar momentos assim. Admiro demais quem tem esta capacidade.
Conheço poucas pessoas assim. Minha querida amiga e colaboradora do OBA Gastronomia, Regina Maria Franco é uma delas. Tudo que ela prepara tem o poder de encantar. Um carinho demais da conta. Com a Regina não tem nada que não possa ficar com outra cara, com um ar de que aquilo foi feito pensando exatamente em agradar quem irá desfrutar.
Um simples chá, daqueles que às vezes são servidos à tarde sem motivo algum, nas mãos da Regina se transforma em uma coisa lúdica e mágica. Não uma “cerimônia do chá”, com porcelanas raras e chás mais raros ainda. Chá normal, o de saquinho mesmo, mas servido para tirar sorrisos.
E foi assim que este chá feito pela Regina e servido em maçãs tinha de ter vindo parar aqui. Não que seja inédito, mas porque é sincero e feito com carinho, a coisa que eu mais dou valor no mundo. Todas as comidas deveriam ser assim. Trazer sentimento e deixar saudade, uma vontade de repetir sempre. Acredito que esta é a busca que todo cozinheiro deva fazer. Tocar o coração de quem tem a sorte de degustar suas preparações.
Chá de maçã
A receita nem é necessário. Basta dizer que foi usado chá de maçã e baunilha em saquinho  e servido em maçãs escavadas, com um pau de canela enfeitando. Tem algo mais simples e encantador? Como tudo deve ser.
Fotos por Alessandra Franco.

Macambira (Bromélia laciniosa)

Macambira (Bromélia laciniosa)

Macambira (Bromélia laciniosa)


A macambira está presente nas caatingas do Nordeste, da Bahia ao Piauí. A planta herbácea, da família das Bromeliáceas, que cresce debaixo das árvores ou em clareiras, possui raízes finas e superficiais, folhas que podem atingir mais de um metro de comprimento por vinte centímetros de largura, espinhos duros, e um rizoma que fornece uma forragem de ótima qualidade.
Em se tratando de cor, a macambira pode ser verde-claro, verde mais escuro, verde cinza, violácea ou amarela, dependendo, entre outros fatores, da umidade do ar e do solo. Em locais mais abertos e expostos ao sol, a face ventral das folhas pode-se apresentar violácea ou roxo-escuro.

O vegetal simples, de raízes superficiais, desenvolve-se nas terras mais áridas dos trópicos, se alimenta de ar atmosférico e possui umidade suficiente para resistir às duras secas. Os frutos, amarelos quando maduros, exalam um odor ativo e característico, assemelhando-se a um cacho de bananas pequenas. E suas bagas medem de três a cinco centímetros de comprimento, e têm um diâmetro que varia de dez a vinte milímetros.



Do limbo das folhas da macambira, os sertanejos retiram as fibras aproveitáveis. Com golpes precisos de facão, os espinhos são retirados e, depois, juntam-se as folhas em grandes feixes, que fica macerando durante vários dias. Quando amolecem as partes fermentáveis, as folhas são retiradas da maceração, batidas, espremidas, lavadas e colocadas em jiraus para secar ao sol. Todo esse processo exala um forte mau cheiro, tendo que ser feito bem longe das casas. Caso seja realizado às margens de rios, os pequenos peixes morrem embebedados. Meu avô, Sr. Nascimento Tomé, fazia vassouras da fibra da macambira. 

Existe, ainda, outro processo para se extrair as fibras da macambira. Trata-se de um método árduo, através do qual a folha é arrastada sobre o arame de um aparelho conhecido por tiralinho; depois é esmagada e passada entre os dentes de um pente metálico, para se retirar toda a parte mole. A partir daí, as fibras descobertas são lavadas, penteadas, e colocadas para secar.


Uma outra operação, bastante ingrata, é a extração da massa da base dilatada das folhas (capas). O sertanejo corta algumas folhas, no ponto em que começam a se alargar, para alcançar a cabeça da macambira. Várias cabeças são amarradas umas às outras, formando-se atilhos que os burros transportam em suas cangalhas; ou os próprios caboclos carregam nos ombros, quando não dispõem dos animais. O trabalho de apara é bem árduo: há que retirar os espinhos, recortar as bordas, e fazer a despela, ato que consiste em levantar a epiderme, guarnecida de forte cutícula, com a ponta de uma faca. E as capas são piladas visando separar a fécula das fibras.
A massa bruta é batida, espremida e lavada em água, várias vezes, para retirar o máximo possível do fortume. Isto tudo deixa as pessoas com os dedos muito feridos, devido à ação corrosiva daquela substância. Após a decantação, a massa, de cor branca, é envolvida em um pano, passada em uma prensa rudimentar para escorrer o restante de água, e colocada ao sol para secar.

Com a massa, em uma cuscuzeira, os sertanejos fazem um pão semelhante ao de milho. Costuma-se adicionar um pouco de farinha de mandioca à massa, para aumentar a liga e diminuir o travo no gosto. A massa também é comida em forma de pirão, com leite, ou carnes, que advêm da caça de animais presentes nas caatingas: cotia, gambá, tatu, teju, veado-catingueiro, preá e aves (pomba, asa-branca, quenquém e juriti). A massa pode ser estocada de um ano para outro. Em tempos de penúria extrema, a macambira auxilia a sobrevivência do sertanejo e dos rebanhos.


quarta-feira, 10 de junho de 2015

Aprenda a plantar morangos em casa

Fonte.Net.com

Olá pessoal hoje aprenderemos a plantar morangos em casa de um jeito bem fácil e bacana, podemos plantá-los em vasos, canteiros, cestos pendurados na varanda, ou como borda de um belo canteiro no jardim.
Os morangos crescem bem em camas de jardim, onde estão plantados num pedaço de terreno um pouco mais elevado que o restante. É necessário que o solo retenha o composto e a umidade necessária, porém, este tipo de opção de plantação é ideal para permitir uma boa drenagem, perfeita para uma boa colheita de morangos.
Os morangos também podem ter uma função decorativa no jardim quando se plantam nas bordas dos canteiros. Ao plantarem um lote de morangos, plantem cada planta afastada cerca de 30 cm em filas espaçadas por 60 cm. Para evitarem as lesmas e caracóis, espalhem cascas de ovo partidas por debaixo de cada pé.

agora se quiserem optar em plantar em floreiras de 20 cm de largura por 80 cm comprimento ou cachepô também dá certo.
você irá precisar além da floreira de manta bidim, terra preta adubada, mudas de morangos,argila expandida, serragem e tesoura para poda.

 Coloque uma camada de 5 cm de argila expandida na floreira
 Cubra a argila com a manta bidim
 Despeje 15 cm de terra










Tire as mudas dos vasos com cuidado
Acomode-as na terra, deixando um espaço de 10 cm entre uma e outra
 Coloque terra em torno das raízes








 Preencha com terra, compactando o material até as mudas ficarem estáveis
Cubra a superfície de terra com serragem para evitar que o morango apodreça em contato com a umidade










Faça uma poda de limpeza, tirando as folhas machucadas e ressecadas
Agora, basta deixar o vaso em uma área ensolarada, regando-a diariamente no fim da tarde. A terra deve ficar umedecida, nem seca, nem encharcada. Repita a poda de limpeza quando for necessário










Entre maio e setembro, já poderá colher os seus morangos. Em torno de dois a três anos após a primeira colheita,é recomendável trocar as mudas, pois a planta vai diminuindo a produção com o tempo.









Cuidar da fruta

 Mantenham sempre o fruto longe do solo para evitar o apodrecimento. Usem um intrincado de palha, pequenas pedras ou plástico com furinhos para evitar que o fruto esteja em contacto com o solo e para permitir a rega.

Como colher 

Cortem sempre o fruto pelo pé e não o arranquem sem a folhagem verde que lhe é característica. Para colherem morangos para o próximo ano basta que cortem a folhagem seca e as guias. Também devem baixar a quantidade de água da rega, não devem deixar que o solo seque por completo
Fonte